O último Levantamento do Índice Rápido Aedes aegypti (Lira), de 7 a 16 de janeiro de 2013, em Betim, no Estado de Minas Gerais, aponta que mesmo com as campanhas educativas e ações preventivas, os maiores depósitos de criadouros do mosquito estão nas residências em locais como prato de vasos de plantas, bebedouros e pequenos reservatórios. O acúmulo de resíduos sólidos são o segundo fator de proliferação.

Para evitar o surto da doença, a Prefeitura de Betim permanece vigilante e convoca a população para trabalhar em equipe e ajudar a eliminar os focos do mosquito. Os bairros com maior números de casos notificados são: Jardim Teresópolis, Dom Bosco, São João e Alterosas I e II. O gerente do Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZE), Sérgio Chumbinho, explicou que ações, em parceria com as administrações regionais, começaram a ser feitas neste mês, incluindo o mutirão de limpeza urbana para eliminar os focos do mosquito e o recolhimento de pneus na cidade de Betim, material que mal acondicionado pode acumular água parada. “Nossa equipe continua a fazer as visitas de rotina nas residências e lotes para combater o Aedes aegypti. Nos pontos de maior incidência de casos confirmados estamos aplicando o fumacê com bomba motorizada”, disse Chumbinho sobre a intensificação das atividades preventivas e de controle.

Em caso suspeito da existência de criadouros do mosquito a pessoa deve entrar em contato com o CCZE pelos telefones 3594-5424 e 0800-2835424.

Prevenção

Tampar os grandes depósitos de água: A boa vedação de tampas em recipientes como caixas d’água, tanques, tinas, poços e fossas impedirão que os mosquitos depositem seus ovos. Esses locais, se não forem bem vedados, permitirão a fácil entrada e saída de mosquitos.

Remover o lixo: O acúmulo de lixo e de detritos em volta das casas pode servir como excelente meio de coleta de água de chuva. Portanto, as pessoas devem evitar tal ocorrência e solicitar sua remoção pelo serviço de limpeza pública – ou enterrá-los no chão ou queimá-los, onde isto for permitido.

Fazer controle químico: Existem larvicidas seguros e fáceis de usar, que podem ser colocados nos recipientes de água para matar as larvas em desenvolvimento – este método para controle doméstico da dengue em cidades grandes tem sido usado com sucesso por várias secretarias municipais de saúde e é realizado pelos agentes de controle da dengue.

Limpar os recipientes de água: Não basta apenas trocar a água do vaso de planta ou usar um produto para esterilizar a água, como a água sanitária. É preciso lavar as laterais e as bordas do recipiente com bucha, pois nesses locais os ovos eclodem e se transformam em larvas.

Fonte: Prefeitura Municipal de Betim