Transbetim promete mais fiscalização ao dobrar efetivo e ganhar nova frota em Betim
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013A Transbetim, empresa responsável pelo gerenciamento do transporte e trânsito na cidade de Betim, apresentou novos agentes e frota de veículos. “Estamos apresentando 14 novos agentes, o que permite que dobremos o efetivo atual. Nossa meta é atingir um total de 50 agentes até dezembro deste ano, pois, com o efetivo que tínhamos, era praticamente impossível realizar uma fiscalização adequada. Esses profissionais passaram por um processo de capacitação de 360 horas com especialistas da BHTrans e estão aptos a participar de um planejamento mais ostensivo, que alcançará toda a cidade, em conjunto com a Polícia Militar”, explica o presidente da Transbetim, Eduardo Lucas.
A empresa não possui mais veículos próprios, e a frota foi substituída por carros locados. “Apresentamos 21 unidades da nova frota, entre veículos e motocicletas. Queremos garantir à população um trânsito mais seguro, com mais fluidez, e precisamos dessa renovação da estrutura para que a legislação de trânsito seja devidamente cumprida. Nossa filosofia é trabalhar por um trânsito mais humano e uma cidade com mais qualidade de vida.”
Lucas avalia que é preciso mudar a cultura da população em relação ao trânsito, principalmente dos motoristas. “Betim é uma cidade com 460 mil habitantes e cerca de 105 mil veículos em circulação. Com a limitação de pessoal e de estrutura na Transbetim, muitos motoristas tinham a sensação de que dificilmente seriam multados ao cometerem alguma infração. Isso vai acabar”, garante.
O presidente da Transbetim confirma que a Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) saiu do prédio da empresa, e o objetivo é dar mais celeridade ao julgamento dos recursos. “Vamos trabalhar em regime de mutirão para que todos os processos sejam julgados em um prazo máximo de 90 dias.”
Em parceria com a Associação de Proteção à Maternidade, Infância e Velhice (Apromiv), a Transbetim irá criar um grupo de educação no trânsito, formado por 30 adolescentes em risco social, com idade entre 16 e 18 anos. “Esse grupo, que terá o apoio de 25 profissionais, desenvolverá programas permanentes de educação no trânsito, que serão apresentados nas escolas e em diversos eventos. Os jovens receberão um salário mínimo e terão acompanhamento psicopedagógico”, conclui.
Fonte: O Tempo